Em lugar disso, o método alimenta um banco de memória com documentos traduzidos para dois idiomas por seres humanos, e confia que os computadores consigam discernir padrões que serão usados em futuras traduções.
Embora a qualidade não seja perfeita, trata-se de uma melhora com relação aos esforços anteriores de tradução mecânica, disse Franz Och, 35, o alemão que comanda o projeto de tradução do Google.
“Algumas pessoas que trabalham há muito tempo com traduções mecânicas e vêem os nosso resultados em textos árabe-inglês dizem que são excelentes, um verdadeiro avanço”, ele afirmou.
“E outras pessoas que nunca viram trabalhos de tradução mecânica…, quando percorrem a sentença, apontam um primeiro erro lá para a quinta linha. Dizem que a tradução não parece estar funcionando por causa daquele erro”, acrescentou.
Mas, para algumas tarefas, uma tradução quase correta é boa o bastante.
Falando em almoço no refeitório do Google, famoso por oferecer comida saudável e gratuita, Och mostrou uma tradução de um site noticioso árabe para um inglês legível.
Dois funcionários do Google que falam russo e estavam almoçando em uma mesa próxima disseram que a tradução de um site noticioso em inglês para seu idioma de origem era compreensível, mas um pouco desajeitada.
Och, que fala alemão, inglês e um pouco de italiano, alimentou o computador com milhões de palavras de textos paralelos em árabe e inglês, usando documentos da Organização das Nações Unidas e da União Européia como fontes essenciais.
No caso de idiomas onde não exista grande volume de textos traduzidos, como é o caso de certas línguas africanas, os obstáculos serão maiores.
Fonte: http://buscador.terra.com.br/Default.aspx?source=Search&ca=n&query=tradu%e7%f5es&order=